O Rei Dos Reis

23/05/2014 16:09

 

O Rei Dos Reis

Ele nasceu em uma rústica aldeia, filho de mulher pobre. Trabalhou numa carpintaria até a idade de 30 anos, e, depois, por três anos tornou-se pregador itinerante. Ele nunca escreveu um livro, nem ocupou posição oficial; não possuía casa, nem freqüentou colégio. Em toda sua vida não viajou mais de 300 quilômetros distante da Sua aldeia natalícia.

Enquanto ainda jovem a opinião pública virou contra ele. Seus amigos fugiram. Um deles O negou; outro O traiu. Ele foi entregue aos Seus inimigos que se assentaram em juízo contra Ele. Foi cruelmente crucificado entre dois ladrões. Enquanto morria Seus executores lançaram sortes sobre o único objeto que possuía no mundo – Seu manto. Quando morreu, tiraram-NO da cruz e colocaram-NO num sepulcro emprestado.

Através da história, nem todos os exércitos que se armaram, ou marinhas que navegavam os mares, ou senados que se reuniram, em conjunto, influenciaram a humanidade como o fez esta vida solitária.

Ele nunca comandou um exercito, nem alistou soldados ou usou fuzil, contanto, nenhum comandante tem conseguido tantos voluntários, que, sob Sua direção, fizeram tantos rebeldes entregar as armas e se renderem.

Ele veio dos braços do Pai celestial para os braços de uma mulher. Ele se revestiu de forma humana para nós podermos revestir-nos de forma divina. Tornou-se Filho do Homem para podermos ser filhos de Deus. Veio da glória celestial para a miséria da terra. Era rico, mas por amor de nós se fez pobre. Ele dormiu numa manjedoura emprestada; navegou o lago em barco alheio. Montou o jumento de um estranho. Foi sepultado em sepulcro alheio.

Ele nasceu contrário as leis naturais e viveu em pobreza. Não possuía riquezas. Sua única bolsa foi a boca de um peixe. Na infância assustou a um rei; na adolescência foi a admiração dos sábios; chegando a ser homem dominou o curso da natureza: andou por cima das ondas e aquietou os mares agitados. Sarou as multidões sem usar da medicina, e não cobrou Seus serviços. Nunca escreveu um cântico, porém, tem sido o tema de mais cânticos que qualquer outra pessoa. Ele nunca fundou colégio, mas tem mais alunos que todos os colégios do mundo em conjunto. Nunca praticou medicina, mas sarou mais corações quebrantados que todos os médicos de todos os tempos.

Grandes homens apareceram e desapareceram, mas Ele ainda vive. Herodes e Pilatos não puderam matá-LO, nem Satanás seduzi-LO. A morte não podia destruí-LO nem a sepultura segurá-LO.

Ele era humano e divino; era Deus e também homem. Era tão humano que ficou com sede; mas tão divino que disse: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba.” Era tão humano que teve fome, mas tao divino que tomou merenda de um rapaz e deu de comer a uma multidão. Era tão humano que viajava num navio, mas tão divino que andou sobre ondas tumultuosas!. Era tão humano que dormiu dentro dum navio durante uma tempestade; era tão divino que acordou para repreender o vento e as ondas, que se acalmavam como uma criança nos braços da mãe. Era tão humano que chorou à beira de uma sepultura, mas tão divino que, com autoridade, mandou o morto ressuscitar. Era tão humano que morreu, mas tão divino que ressuscitou dentre os mortos e voltou à glória celestial.

EIS O REI DOS REIS

E O SALVADOR DO MUNDO!

Fonte: Revista Caminhos de Paz - Série III
 

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