Abuso Sexual Contra Crianças e Adolescentes

02/06/2014 15:04

Abuso Sexual Contra Crianças e Adolescentes.

Introdução

A literatura especializada aponta que uma em cada quatro meninas e um em cada 10 meninos é vítima de violência sexual antes de completar 18 anos em todo o mundo.

O abuso sexual contra crianças e adolescentes ocorre em tao expressiva quantidade que é considerado um problema de saúde pública, que ocasiona sérios prejuízos para as vítimas, envolvendo aspectos psicológicos, sociais e legais.

O abuso sexual se caracteriza como um ato de violência praticada quando alguém se utiliza de uma criança ou adolescente para sentir prazer sexual, praticados quando as vítimas não são capazes de defenderem-se ou mesmo de compreenderem a ilicitude dos atos dos quais são vitimadas, provocando culpa, baixa auto-estima, problemas com a sexualidade, dificuldade em construir relações saudáveis, duradouras e falta de confiança em si e terceiros.

Definições

Crianças: são consideradas crianças, passiveis de figurarem como vítimas de crimes de exploração sexual infantil, qualquer pessoa, independentemente do sexo, desde o nascimento até os 11 anos de idade.

Adolescentes: denominam-se adolescentes, passiveis de se tornarem sujeitos passivos de crimes de exploração sexual juvenil, qualquer pessoa, independentemente do sexo, a partir dos 12 anos completos, até os 18 anos de idade.

Abuso sexual, o que é?

Caracteriza abuso sexual infantil e juvenil qualquer tipo de contato de pessoas de 0 a 17 anos, com alguem em estagio psicossexual mais avançado de desenvolvimento (maiores de 18 anos ou não), na qual a criança ou adolescente for usado para estimulação sexual de outras pessoas.

A definição do abuso não exige a concretização de uma relação sexual completa, tampouco a efetiva introdução ou penetração de dedos, objetos ou membro na vagina, ânus ou boca da vítima, bastando para sua configuração qualquer espécie de interação sexual, que pode incluir toques e carícias.

Os perigos que vêm da internet

Os pais devem ensinar os filhos a usufruir com segurança dos recursos disponíveis na internet, diante do potencial de informação impróprio nela existente, tendo a obrigação de delimitar claramente o que pode ou não ser acessado.

Especialistas são unânimes na concordância de que crianças e adolescentes que passam muito tempo em jogos, programas de mensagens instantâneas ou de relacionamentos virtuais, estão prejudicando seus estudos e perdendo precioso tempo que poderiam dedicar a relações familiares e afetivas.

Contudo, o que torna o excesso de uso da internet ainda mais pernicioso, são abordagens a que ficam sujeitos e vulneráveis, que podem partir de desconhecidos mal-intencionados se passando por ''amigos'' ou possíveis candidatos a um romance, com a finalidade de se aproximarem indevidamente da criança ou do adolescente.

A comunicação é fundamental. Mais do que qualquer programa ou filtro, a conversa sincera entre pais e filhos ainda é a melhor arma para se enfrentar os perigos da pedofilia via internet.

Como os pais devem orientar os filhos para o uso seguro da rede

  • A instalação do computador com acesso a internet jamais pode ser feita nos quartos das crianças e dos adolescentes, pois isso dificulta a fiscalização pelos pais, devendo ser instalado em área comum, onde há circulação de pessoas.

  • Estipule horários para que os filhos acessem a internet, não permitindo o uso indiscriminado.

  • Examine periodicamente o que os filhos acessam na internet e com quem costumam manter contato.

  • Instale programas que filtrem ou bloqueiem sites impróprios.

  • Explique aos filhos as coisas vistas e lidas na internet podem não ser verdadeiras, esclarecendo que há homens e mulheres mal-intencionados na internet, intruindo-os a não manterem contato com desconhecidos e a não fornecerem informações pessoais em conversas na internet.

  • Não permita que seus filhos marquem encontros com desconhecidos da internet. Se você permitir que o encontro seja marcado, determine que seja em um local público e o acompanhe.

    Esta cartilha, destinada a distribuição gratuita, foi escrita por Lindinalva Rodrigues Corrêa, escritora, palestrante e conferencista de Âmbito nacional, especialista no combate à violência doméstica e familiar.

Opinião da professora: 

 

 

 

DENÚNCIE, NÃO FIQUE CALADO !

 

 

Voltar